Transplante de coração: 87% dos candidatos não são atendidos no Brasil
Efeitos da pandemia e cenário de transplantes no Brasil
A infecção por Covid-19 não apenas levou milhões de pessoas a óbito mundo afora, como afetou permanentemente a saúde física e mental de outras tantas. Algumas delas, inclusive, precisam recorrer ao transplante de órgãos – especialmente o pulmão, o mais afetado pela doença.
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Antes da pandemia, o número de transplantes de órgãos vinha crescendo no Brasil. Em 2019, a taxa de aumento foi de 2,4%, o que corresponde a 17 doadores para cada milhão de habitantes. Até 2021, a meta do Ministério da Saúde é atingir a marca de 20 doadores. Desde março, no entanto, a taxa de transplantes caiu 40%, enquanto o índice de doadores recuou 34%.
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O Brasil registrou pouco mais de 6 mil doações de órgãos entre janeiro e setembro de 2019, conforme levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Vale observar que o processo de doação é complexo e compreende um conjunto de ações e procedimentos. Desde 1997, a doação de órgãos é regulamentada pela Lei Nº 9.434 e dispõe de uma coordenação nacional para sistema de transplante, a qual define critérios tecnicamente adequados para doação, captação e implantação do órgão doado.
Por Redação ArtmedTransplantes de órgãos: novidades e tendências para o futuro
Os transplantes de órgãos é culturalmente aceito no país e até incentivado, porém, na prática, quase metade das famílias recusa que os órgãos sejam doados, principalmente devido à falta de conhecimento sobre a irreversibilidade da morte encefálica.
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