Dicas sobre uso de estatinas: o que importa na prática
Doença cardiovascular é a maior causa de morte no mundo, e sua prevenção envolve o controle de diversos fatores, entre os quais está a dislipidemia. Estima-se que cerca de 1 em cada 3 indivíduos com mais de 40 anos utilize medicamentos para tratar colesterol elevado, chegando a 50% dos indivíduos com > 75 anos. As estatinas são a principal classe prescrita, sendo usadas por mais de 90% destes pacientes. Devido ao papel central desses medicamentos no tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares e seu uso massivo na população, todo o médico generalista deve saber prescrever esses fármacos e contornar problemas do dia a dia, como interações medicamentosas e efeitos adversos. As estatinas são o fármaco de escolha para o tratamento de dislipidemias e redução de risco cardiovascular devido a sua eficácia na redução de eventos, controle do LDL e do colesterol total, poucos efeitos adversos graves e baixo custo. No Brasil, ao menos cinco tipos de estatina são padronizados como medicamento genérico, o que favorece o acesso ao medicamento. Ao mesmo tempo, aumentar a cartela de opções também incita dúvidas ao médico assistente: afinal, as estatinas são todas iguais na prática? Apesar do bom perfil de segurança, com eventos graves documentados em <1% dos casos, os efeitos adversos das estatinas são frequentes, popularmente conhecidos e temidos. Cerca de 1 em cada 10 indivíduos interrompe o uso de estatina por sintomas diversos; a queixa mais frequente é dor muscular, na maioria das vezes não acompanhado de elevação de creatinina quinase (CK). Diante de efeitos adversos de menor gravidade (e muitas vezes não relacionados diretamente ao uso do fármaco), manter e retomar o uso de estatina que foi suspensa pelo paciente — ou às vezes pelo próprio médico — pode ser desafiador. Neste artigo, vamos revisar as principais diferenças entre as estatinas disponíveis no mercado brasileiro e discutir aspectos sobre os principais efeitos adversos (e como contorná-los), além de interações medicamentosas que não podem passar despercebidas ao médico assistente.
Por Dimitris RadosAnosmia: COVID-19 e outras causas
A anosmia é definida como a perda completa do olfato e ganhou maior atenção nos últimos anos por estar relacionada com a COVID-19, quando foi considerada, inclusive, um sintoma sugestivo da infecção (1). Entretanto, essa não é uma manifestação exclusiva da doença e pode estar relacionada a uma série de outras situações clínicas (2).
Por Laura Hastenteufel7 dicas para o manejo da glicemia em pacientes não-críticos hospitalizados
A hiperglicemia intra-hospitalar é um evento comum, que ocorre tanto em pacientes com diabetes mellitus (DM) quanto em pacientes sem DM. Ela é potencialmente grave, está associada a maior permanência hospitalar, complicações clínicas e morte em pacientes clínicos e cirúrgicos (1).
Por Laura HastenteufelRecomendações em hipertensão arterial sistêmica: qual o alvo para o meu paciente?
Como citar este artigo: Hastenteufel, L.C.T. & Rados, D. R. V. (2021, 4 nov.). Recomendações em hipertensão arterial sistêmica: qual o alvo para o meu paciente?. Blog Artmed. https://artmed.com.br/artigos/recomendacoes-em-hipertensao-arterial-sistemica-qual-o-alvo-para-o-meu-paciente
Por Laura HastenteufelConvênios médicos: por que atender pacientes pelo plano de saúde?
A opção de realizar atendimentos através de convênios médicos sempre foi pauta de debate entre profissionais da medicina. E a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) intensificou as dúvidas sobre o tema. Isso porque as recomendações de distanciamento social, feitas por entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina (CFM), levou clínicas e consultórios a experimentar uma queda abrupta no movimento, impactando diretamente as finanças.
Por Redação ArtmedPor que o diagnóstico da dor crônica exige novas competências dos médicos
A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 11), que entrará em vigor em 2022, trará atualizações sobre a dor crônica. Entre outras inovações que acompanham a saúde e as mudanças de hábitos, a referência agora passará a considerar a dor crônica não mais como um alerta de que algo não está bem no organismo, mas como a própria doença.
Por Redação Artmed