Conhecida popularmente como “doença dos ossos de vidro”, a Osteogênese Imperfeita (OI) é uma das desordens genéticas mais prevalentes. As avaliações fisioterapêuticas em pacientes com diagnóstico de Osteogênese Imperfeita devem ser repetidas três vezes ao ano. Além disso, deve-se orientar a prática de atividade física de baixo impacto – como natação e hidroterapia – sempre que possível, de modo a auxiliar na mineralização óssea.

Em função da multiplicidade dos quadros, os objetivos do tratamento fisioterapêutico precisam ser diferenciados. De maneira geral, podem ser separados em duas situações. Nessa etapa, é imprescindível que o profissional atente à manutenção do bom alinhamento biomecânico das articulações; para a ativação da musculatura; e para os alongamentos dos grupos musculares encurtados.

Conheça os melhores cursos de atualização em Fisioterapia.

Forma leve (tipo 1): fazer com que o paciente alcance a vida normal. A fisioterapia é necessária pós-fratura, a fim de evitar perda de força muscular e minimizar a osteoporose agravada pela imobilização.

Formas graves e moderadas (tipos 3, 4 e 5): existe maior déficit imposto pela doença. Há necessidade da intervenção fisioterapêutica de duas a três vezes por semana, com objetivo de alcançar o maior grau de autonomia funcional possível.

Os programas específicos de fisioterapia devem ser parte do protocolo de tratamento de crianças. Assim, é possível prevenir e combater alterações no sistema musculoesquelético, que podem vir a ocorrer por conta de posicionamentos associados a fraturas, deformidades ósseas, fraqueza muscular ou frouxidão ligamentar.

O plano deve promover mobilidade e, consequentemente, qualidade de vida aos pacientes. Entre os principais benefícios, merecem destaque o aumento da força muscular, a melhora da funcionalidade do paciente e o aumento das competências em atividades diárias.

Para aprimorar sua prática profissional e ainda estar por dentro dos assuntos mais recentes na sua área de atuação, conheça a atualização em Fisioterapia Neurofuncional desenvolvida pela ABRAFIN.

Osteogênese imperfeita: fique atento aos planos de tratamento

Veja aqui conteúdos anteriores do PROFISIO – Neurofuncional