Avanço no SUS sobre dependências digitais reforça papel da Artmed na formação profissional

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados recentemente aprovou o projeto de lei que cria um protocolo clínico no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da dependência tecnológica:
um passo histórico na discussão sobre o impacto do uso excessivo de telas e tecnologias digitais na saúde mental.
Se aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto seguirá diretamente ao Senado Federal. O Ministério da Saúde terá até 180 dias para regulamentar as diretrizes, definir protocolos e capacitar profissionais em todo o país.
Um avanço inédito no cuidado com as dependências tecnológicas
Embora a OMS ainda não reconheça oficialmente o “vício em tecnologia” como uma doença, o avanço legislativo brasileiro marca um movimento importante de reconhecimento do problema como uma questão de saúde pública. Em 2019, a própria OMS já havia incluído o “transtorno por uso de jogos eletrônicos” na CID, o que reforça a urgência de ampliar o debate para o uso de redes sociais, smartphones e outras plataformas digitais.
Esse avanço abre espaço para a consolidação de práticas clínicas mais estruturadas e fundamentadas em evidências científicas, e coloca o Brasil entre os poucos países a propor políticas públicas específicas para tratar a dependência tecnológica.
Pós-graduação em Dependências Digitais da Artmed fortalece a formação profissional no tema
A discussão se conecta diretamente a iniciativas de pesquisa e formação profissional que já vêm sendo desenvolvidas no país, como a
Pós-graduação em Dependências Digitais: saúde mental na era tecnológica
, da
Pós Artmed
, coordenada pelo professor
Cristiano Nabuco
, um dos principais especialistas brasileiros no tema.
O curso forma profissionais preparados para compreender e tratar as diferentes manifestações das dependências tecnológicas, abordando desde o uso problemático de redes sociais até a relação entre tecnologia, ansiedade e autocontrole.
Ecossistema Artmed: ampliando o debate sobre o uso de telas
Além da formação acadêmica, a
Artmed Editora
também tem contribuído para o debate sobre o impacto da tecnologia na infância e adolescência. Um dos exemplos é o lançamento do livro
O Guia do Midiatra
, do médico
Michael Rich
, professor de Harvard conhecido como “o pediatra das telas”, que discute
como pais e profissionais de saúde podem ajudar crianças e jovens a desenvolver uma relação mais saudável com o mundo digital.
Um momento decisivo
O avanço do projeto na Câmara e a mobilização de instituições de ensino e pesquisa reforçam um ponto em comum:
a urgência de olhar para o uso da tecnologia como um desafio de saúde mental contemporâneo.
O reconhecimento dessa pauta no âmbito do SUS pode transformar não apenas o tratamento, mas também a prevenção e a educação digital no país.