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O papel do enfermeiro no tratamento da pielonefrite

A pielonefrite é uma doença 
inflamatória infecciosa
 que afeta a pelve e o parênquima renal. A patologia decorre da exposição dos rins a bactérias presentes no trato digestivo, como Escherichia coli, Proteus e Enterobacter.

O contato ocorre quando há alguma anormalidade no funcionamento dos mecanismos anti-refluxo do
 trato urinário
 – ou seja, quando a urina faz o trajeto inverso. Uma vez instaladas nos rins, as bactérias destroem os nefrônios, substituindo-os por tecido de cicatrização e comprometendo a funcionalidade dos órgãos.

Entre as suas principais manifestações clínicas estão hematúria, disúria, piúria, febre, náuseas, êmese e lombalgia. Na maior parte dos casos, a pielonefrite é uma doença aguda. Entretanto, quando o sistema imunológico é deficiente, a condição se torna crônica – e os riscos de insuficiência renal aumentam.

Devido à anatomia feminina, mulheres têm mais chances de desenvolver a patologia. Indivíduos que tenham passado por uso recente de cateter urinário e homens com crescimento benigno da próstata também estão mais vulneráveis.

Durante o atendimento e o tratamento hospitalar, o
 profissional de enfermagem
 é responsável por acompanhar os pacientes e monitorar a evolução dos quadros. Assim, a atuação do enfermeiro tem influência sobre a remissão dos sintomas e a eficácia do tratamento.

Responsabilidades da enfermagem

De acordo com um 
estudo
 publicado na revista eletrônica Acervo Enfermagem por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a primeira preocupação dos enfermeiros deve ser com a estabilização do indivíduo. O próximo passo é aferir temperatura, pressão arterial, pulso e oxigenação. O artigo reforça a importância de se estar atento para a coloração e o aspecto da pele nas doenças do trato urinário.

Durante o período de observação ou internação, deve-se controlar a eliminação urinária, avaliando frequência, consistência, cor, odor e volume. Afinal, esses são os principais indicadores de alterações no quadro clínico. Quando o paciente estiver incapacitado, é função do enfermeiro realizar a higiene íntima.

O
 manejo da dor 
também é atribuição da equipe de enfermagem. O recomendado é estimular a verbalização e fazer levantamentos abrangentes – incluindo local da dor, fatores precipitantes, duração e gravidade. Ainda em relação ao manejo álgico, o paciente precisa receber os cuidados analgésicos adequados. O profissional tem de analisar como a experiência dolorosa afeta sono, apetite, cognição e estado de ânimo.

Pesquisadores incluem o apoio alimentar como parte das responsabilidades do enfermeiro. Desse modo, é necessário pesar o indivíduo diariamente, solicitar avaliação do serviço de nutrição e auxiliar no consumo de líquidos e alimentos.

Por fim, cabe aos times de enfermagem ministrar os antibióticos receitados, avaliar a reação clínica e a resposta ao tratamento em todas as suas fases, sem deixar de sanar as dúvidas dos familiares e do próprio paciente e instruir o autocuidado.

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