Terapias Contextuais: o que são e como aplicá-las?
As terapias contextuais são um conjunto heterogêneo de intervenções que enfatizam a perspectiva contextualizada e a análise funcional do comportamento (Hayes et al., 2011).
Elas têm como base epistemológica o contextualismo funcional, uma filosofia que enfatiza a análise funcional do comportamento em seu contexto (Rubio, 2022). Trata-se do entendimento contextual e idiográfico do comportamento humano, sem supor a entrada de nenhum déficit de comportamento ou pensamento (Savoia & Vogel, 2015; Savoia et al., 2021).
O contextualismo funcional evidencia a importância de contextos históricos e situacionais para a compreensão do comportamento humano. A função e o significado contextualmente estabelecidos do evento tornam-se, portanto, mais importantes do que a ocorrência do próprio evento (Hayes, 2016; Hayes et al., 2006; Silveira, 2021; Melo et al., 2018; Miyazaki et al., 2021).
As terapias contextuais, de acordo com Hayes (2011), configuram-se uma onda de mudanças ocorridas nas terapias comportamentais e cognitivas, concentrando-se em processos como aceitação, atenção plena, atenção ou valores.
Elas possuem em comum a ênfase em processos de mudança, modelos unificados e processos transdiagnósticos, explorando métodos que se baseiam mais na mudança da função de eventos psicológicos, como cognição e emoção, do que em sua forma ou frequência específica (Hayes, 2011).
Dentre algumas das abordagens mais difundidas das terapias contextuais, encontram-se:
Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT - Acceptance and Commitment Therapy; Hayes, Strosahl, & Wilson, 1999/2012)
A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) é uma abordagem transdiagnóstica com suporte empírico. Ela envolve processos de atenção plena e aceitação e processos de mudança de comportamento para uma vida valorizada (Han & Kim, 2022; Hayes et al., 2012; Hayes et al., 2021).
A ACT visa promover a flexibilidade psicológica. Isso significa desenvolver a capacidade de lidar de forma aberta com experiências desafiadoras e ajustar o comportamento para participar de atividades valiosas, em vez de evitar experiências, emoções e pensamentos desconfortáveis ou dolorosos (Han & Kim, 2022; Hayes et al., 2012; Hayes et al., 2021).
A ACT baseia-se em um modelo de flexibilidade psicológica que envolve seis processos:
- Aceitação:estar gentilmente aberto a experiências, com uma postura não julgadora e sem a intenção de modificá-las.
- Desfusão cognitiva:entender que as pessoas não são seus pensamentos. Para isso, deve-se observar o fluxo de pensamento de forma ativa, compreendendo que os pensamentos não são verdades absolutas.
- Self-como-contexto e tomada de perspectiva:tomar o eu como o centro da tomada de perspectiva, de forma que as experiências sejam vivenciadas a partir do “eu/aqui/agora”.
- Contato com presente:manter-se constantemente em contato com o que está ocorrendo no aqui e agora.
- Clareza de valores:esclarecer valores pessoais, ou seja, os elementos que dão significado à vida.
- Ações de compromisso:estabelecer padrões de comportamentos conectados com os valores e que possibilitem colocá-los em prática (Han & Kim, 2022; Hayes et al., 2021; Hayes, 2012; Luoma et al., 2007).
Terapia Comportamental Dialética (DBT - Dialectical Behavior Therapy; Linehan, 1993)
A DBT foi desenvolvida originalmente para indivíduos cronicamente suicidas, diagnosticados com transtorno da personalidade borderline (TPB) (Linehan, Armstrong, Suarez, Allmon, & Heard, 1991; Linehan, 2018). Contudo, ampliou-se para o tratamento de quadros de desregulação emocional (Lins, Ferreira, Souza, Ludwig, & Klaus, 2020).
A DBT tem raízes no behaviorismo, no Zen e na filosofia dialética e envolve um tratamento abrangente que engloba:
- Psicoterapia individual,
- Treinamento de habilidades em grupo,
- Coaching por telefone e uma equipe de consultoria para os terapeutas.
A DBT é direcionada para além do indivíduo que está recebendo o tratamento, ampliando-se aos familiares e outros indivíduos envolvidos em seu convívio social (Linehan, 2018; Lins et al., 2020).
Terapia Comportamental Integrativa de Casais (IBCT - Integrative Behavioral Couple Therapy; Jacobson & Christensen, 1996)
A IBCT tem suas raízes em abordagens comportamentais para o tratamento de conflitos e de insatisfação conjugal (Christensen et al., 2004; Roddy, Nowlan, Doss, & Christensen, 2016). Contudo, ela amplia-se, configurando-se uma abordagem comportamental integrativa, que combina estratégias que promovem a aceitação emocional com outras ações voltadas para a mudança (Jacobson, Christensen, Prince, Cordova, & Eldridge, 2000).
Algumas das estratégias da IBCT abrangem:
- Sentir empatia;
- Mostrar tolerância aos problemas;
- Adquirir habilidades de solução de problemas;
- Mudança do comportamento do casal.
Ativação Comportamental (Behavioral Activation, BA - Jacobson et al., 1996; Jacobson, Martell, & Dimidjan, 2001)
A Ativação Comportamental (BA) é um tratamento eficaz para redução de sintomas depressivos e prevenção de futuras recaídas, concentrando-se diretamente na mudança de comportamento.
Originalmente desenvolvida por Lewinsohn em 1974, a estrutura da BA sugere que a depressão evolui devido a baixos níveis de atividade e a um nível insuficiente de reforço contingente à resposta (Alber et al., 2023). Dessa forma, a BA tem por objetivo aumentar o repertório comportamental da pessoa, promovendo atividades de resolução de problemas para que o indivíduo possa entrar em contato com contingências de reforçamento positivo (Cardoso et al., 2017).
Os elementos do tratamento comportamental (por exemplo, monitoramento de atividades, programação de atividades e avaliação de valores) visam aumentar as atividades diárias do paciente e o acesso ao reforço positivo (Alber et al., 2023; Kanter et al., 2010).
Diversos estudos e metanálises evidenciam a eficácia da Ativação Comportamental (BA) no tratamento de sintomas depressivos. Além disso, essas análises indicam que a BA é tão eficaz quanto a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) no tratamento da depressão (Uphoff et al., 2020; Stein et al., 2021).
Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (Mindfulness Based Cognitive Therapy – MBCT; Segal, Williams, & Teasdale, 2002)
A MBCT é uma intervenção desenvolvida por Segal, Teasdale e Williams em 2002. Ela nasceu como um tratamento para prevenção de recaída em pessoas com depressão maior.
A MBCT é considerada uma integração da TCC e do Programa de Redução de Estresse Baseado em Mindfulness (MBSR), de Kabat-Zinnm (Kuyken et al., 2010). É uma abordagem que se concentra na interrupção do ciclo de recorrência depressiva, no qual pensamentos ruminativos e padrões negativos de pensamento e emoção se retroalimentam (Almeida, Demarzo, & Neufeld, 2020; Kuyken et al., 2010).
Tanto metanálises quanto ensaios clínicos randomizados têm evidenciado a eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental Baseada em Mindfulness (MBCT). Essas análises destacam que a MBCT é eficaz e comparável à Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) na prevenção de recaídas de depressão maior (Kuyken et al., 2016; McCartney et al., 2021).
Terapia Focada na Compaixão (TFC - Gilbert, 2005)
A Terapia Focada na Compaixão (TFC) é uma abordagem de tratamento transdiagnóstica desenvolvida por Paul Gilbert. Ela tem por objetivo desenvolver a autocompaixão e reduzir o sentimento de vergonha e autocrítica para as dificuldades e sofrimento humano (Almeida & Neufeld, 2022; Gilbert, 2009).
A TFC representa uma abordagem de psicoterapia integrada, fundamentada em uma visão biopsicossocial. Ela encontra inspiração nas práticas e filosofias budistas voltadas para o alívio do sofrimento, incorporando elementos do evolucionismo, neurociências, psicologia social e neuropsicofisiologia do cuidado (Almeida & Neufeld, 2022; Gilbert, 2009, 2010).
Essa abordagem terapêutica considera a compaixão através da perspectiva budista, definida como “uma sensibilidade ao sofrimento em si mesmo e nos outros, com o compromisso de tentar aliviá-lo e evitá-lo” (Gilbert, 2009, 2010).
Além disso, a compaixão pode ser compreendida como uma habilidade que pode ser treinada, com evidências de que a concentração e a prática da compaixão podem influenciar os sistemas neurofisiológico e imunológico (Gilbert, 2009).
A TFC trabalha estimulando habilidades de calma e afiliação para regular o sistema de ameaças (Almeida, Rebessi, Szupszynski, & Neufeld, 2021). Baseada em um modelo evolucionista, essa abordagem considera que o sentimento de vergonha e autocriticismo pode estar relacionado à psicopatologia.
Teoria dos Quadros Relacionais (Relational Frame Theory – RFT; Hayes, Barnes-Holmes, & Roche, 2001)
A Terapia dos Quadros Relacionais (RFT) é uma perspectiva analítico-comportamental que se concentra na linguagem e na cognição humanas. Essa abordagem postula que estímulos têm a capacidade de adquirir funções de maneira indireta, através de respostas relacionais arbitrariamente aplicadas (Gross & Fox, 2009; Hayes, Barnes-Holmes, & Roche, 2001; Perez et al., 2013).
A RFT argumenta que o comportamento verbal é moldado por um histórico de reforço, levando a respostas alinhadas com uma série de relações contextualmente controladas e arbitrariamente aplicáveis, denominadas estruturas relacionais (Barnes-Holmes et al., 2000).
Ao compreender a função das estruturas relacionais na aquisição e no desenvolvimento da linguagem, a RFT fornece uma descrição abrangente de como o comportamento verbal surge e é moldado por pistas contextuais e respostas relacionais (Barnes-Holmes et al., 2000).
Dessa forma, sentimentos, memórias, pensamentos e sensações corporais são formados e adquirem funções complexas devido ao enquadramento relacional, exercendo uma influência significativa sobre o comportamento de maneiras cruciais (Luciano et al., 2022).
A RFT oferece as ferramentas essenciais para analisar o desenvolvimento e a complexidade das experiências privadas. Ela explora as diversas formas que as respostas privadas interagem, muitas vezes resultando em armadilhas comportamentais. A RFT não apenas identifica essas armadilhas, mas também propõe estratégias para ajudar os clientes a superá-las e redirecionar suas vidas de maneira mais positiva (Luciano et al., 2022).
Além disso, os princípios da RFT formam a base teórica da ACT.
Psicoterapia Analítica Funcional (Functional Analytic Therapy - FAP; Kohlenberg & Tsai, 1991)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma abordagem comportamental contextual baseada em uma análise funcional da relação cliente-terapeuta. A partir dessa análise funcional, o terapeuta da FAP responde contingentemente aos excessos ou déficits comportamentais do cliente nas interações cliente-terapeuta, momento a momento (Kohlenberg & Tsai 1991, Tsai et al. 2009).
As interações problemáticas com o terapeuta, bem como as mudanças desejadas nos padrões de relacionamento interpessoal com o terapeuta, são chamadas de comportamentos clinicamente relevantes (Vandenberghe, 2008).
Considerações finais
As terapias contextuais são abordagens transdiagnósticas baseadas em evidências. Elas se fundamentam no contextualismo funcional ao enfatizarem a importância dos contextos históricos e situacionais na compreensão e modificação do comportamento. Constituem um conjunto heterogêneo de intervenções que incluem:
- Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT);
- Terapia Comportamental Dialética (DBT);
- Terapia Comportamental Integrativa de Casais (IBCT);
- Ativação Comportamental (BA);
- Terapia Focada na Compaixão (TFC);fulness (MBCT);;
- Terapia Focada na Compaixão (TFC)
- Teoria dos Quadros Relacionais (RFT);
- Psicoterapia Analítica Funcional (FAP).
Nas terapias contextuais ou de terceira onda, conforme cunhado por Steven Hayes, processos como aceitação, mindfulness, valores e mudanças comportamentais são enfatizados e integrados às estratégias terapêuticas, visando modificar a forma como as pessoas vivenciam suas experiências e relacionam-se com seus valores de vida.
Essas abordagens terapêuticas compartilham foco na alteração da função dos eventos psicológicos, como cognições e emoções, em vez de sua forma ou frequência específica. As terapias contextuais buscam promover flexibilidade psicológica e bem-estar emocional, visando uma vida alinhada com valores pessoais.
Como citar este artigo:
Lobo, B. O. M., & Neufeld, C. B. (2023, 02 out).
O que são as terapias contextuais?
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Editora-chefe:
Carmem Beatriz Neufeld.Psicóloga. Livre docente em TCC pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP. Pós-Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora e Mestra em Psicologia pela PUCRS. Fundadora e Coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo-Comportamental – LaPICC-USP. Professora Associada do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – USP. Presidente da Federação Latino Americana de Psicoterapias Cognitivas e Comportamentais - ALAPCCO (2019-2022). Presidente-fundadora da Associação de Ensino e Supervisão Baseados em Evidências - AESBE (2020-2023). Bolsista Produtividade do CNPq.
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